A mente que se abre a uma nova idéia jamais voltará ao seu tamanho original. Albert Einstein

sexta-feira, 11 de dezembro de 2009



O que é ser um Profissional da Informação hoje?

O advento do mundo digital vem ocasionando novas mudanças no trabalho do atual profissional da informação, exigindo-lhe mais dinamismo e inovação, e as incertezas desse novo tempo tem demandado dos profissionais uma visão e um novo posicionamento em suas decisões. As mudanças são aliadas a todo um conjunto de transformações vivenciadas pela sociedade, que passou a sofrer com os impactos do compartilhamento informativo de um mundo globalizado, dos avanços tecnológicos para o acesso e transmissão das informações.

Hoje, um profissional da informação deve saber operar um mecanismo virtual tão naturamente como saber a localização de um livro na estante. Neste sentido, as mudanças ocasionadas pela tecnologia afetam diretamente o trabalho exercido pelos profissionais da informação, exigindo deles o aperfeiçoamento constante no uso das novas tecnologias que estão sendo criadas, disponibilizadas e aperfeiçoadas, e com elas, o aumento da demanda por parte dos usuários. O Profissional da Informação atuando tanto no tratamento da informação quanto direcionando o caminho de pesquisas ao usuário, precisa compreender o que o usuário necessita para criar novos critérios interativos, assim como estabelecer as conexões para orientá-lo na busca de outras fontes.

Portanto, a biblioteca não deve estar isolada, mas sim, em constante comunicação com outras fontes de informação e fazendo intercâmbio para, assim, suprir as necessidades de informação da instituição e/ou dos seus usuários. Podemos citar algumas das competências e habilidades gerenciais necessárias ao Profissional da Informação: ser empreendedor, saber influenciar as pessoas, ter objetivos claros, entusiasmo pelo trabalho em equipe, controle emocional e focar os objetivos nos usuários. Sendo assim, a nova postura do Profissional da Informação vem sofrendo muitas transformações devido ao desenvolvimento das novas tecnologias que exigem deste, uma nova atuação mais ativa e flexível. O ideal é que os profissionais da informação unam suas habilidades técnicas com habilidades intuitivas para o bom conhecimento formal e informal, garantindo o diferencial na instituição em que atua.

A Web 2.0 muda os processos de aprendizagem?

Rita Guarezi

Venho ao longo dos últimos 15 anos pesquisando sobre como as instituições educacionais podem promover e facilitar os processos de aprendizagem. Mas especificamente nos últimos 8 anos, minha pesquisa voltou-se para como tudo isso pode ser favorecido por meio das tecnologias de informação e comunicação.
Inicialmente observava nas iniciativas da educação à distância a dificuldade de implantar metodologias eficientes. O que se tinha era basicamente uma tentativa de reprodução do ensino convencional. Sendo ainda o ensino brasileiro bastante comportamentalista, não era difícil observar isso refletido nos cursos à distância.
Mesmo a partir da década de 90, onde ganhamos com a Internet um espaço diferenciado para desenvolver esta modalidade educacional, o que se viu foi mais uma vez uma reprodução de conteúdos e atividades tal qual se via no modelo presencial. O que seria diferente então? Neste caso, somente o meio pelo qual o conteúdo chegava às pessoas.
Porém, equipes multidisciplinares no mundo todo começaram a discutir seriamente o assunto, ao perceber que as tecnologias por si só não mudariam os rumos da educação. Precisava muito mais que excelentes ambientes virtuais de aprendizagem.
Foi nesta reflexão que se construíram metodologias mais adequadas e muitas delas baseadas fortemente nas teorias de aprendizagem da linha cognitivista apoiadas pelos estudos da andragogia.
Assim, ao definir-se um curso mediatizado por tecnologias, algumas perguntas tornaram-se muito importantes como: Quem são as pessoas que vamos formar, o que elas já sabem sobre o que vamos falar e o que elas não sabem? Como elas aprenderam a aprender? Quais seus estilos cognitivos? Que competências essas pessoas precisam desenvolver?
Essas perguntas começaram a fazer a diferença em muitas instituições de educação à distância, uma vez que as pesquisas de impacto mostravam resultados melhores do que aquelas que continuavam repetindo o modelo convencional de ensino.
E agora, o que muda com as possibilidades de interação da web 2.0? Sabemos que as teorias de aprendizagem cognitivistas e a própria andragogia defendem que os processos de interação são ricos aliados na construção de conhecimentos. Assim temos na web 2.0 todo um conjunto de recursos para promover situações de interações. Porém, mais uma vez não podemos esquecer que não serão as ferramentas que farão a diferença e sim o uso que faremos delas.
Temos de lembrar, também, que situações de interação criadas precisam de pessoas desejosas a interagir. Todavia, ainda temos uma cultura muito forte de uma aprendizagem passiva, que foi incutida nas pessoas desde tenra idade.
Isso nos mostra que o desafio vai além de tecnologias e também das metodologias. Há que se levar às pessoas a refletirem seus esquemas mentais, a entenderem a importância e os ganhos que terão ao participarem de processos interativos. Podemos dizer que é uma mudança cultural de como as pessoas aprenderam a aprender. Falar em mudança de cultura é mexer fortemente em crenças e verdades. Deu para perceber o desafio que temos nas mãos?
Mas penso que o fato de estarmos aqui refletindo sobre isso, já mostra que o caminho está aberto e que pesquisadores como eu e como você, leitor, podem contribuir para que a geração de nativos digitais e a de não-nativos possa crescentemente entender e assim usufruir das possibilidades educacionais da Web 2.0.


quinta-feira, 10 de dezembro de 2009

sábado, 5 de dezembro de 2009

Poema da biblioteca: espero que gostem

sexta-feira, 4 de dezembro de 2009

Mudar paradigmas é difícil

Às vezes achamos que a limitação está só no outro e não percebemos que nós mesmos temos constantemente novos desafios a encarar. Deise

quinta-feira, 3 de dezembro de 2009

Web 2.0


Web 2.0 é uma tendência atual que nos possibilita estar em constante evolução, sendo uma nova etapa tecnológica na qual os usuários tem maiores chances de interação.

Crianças seguem exemplos

Crianças fazem, crianças copiam!
Faça da sua vida uma influência positiva para as crianças que estão ao seu redor.